SOCIEDADE
E AMBIENTE NA PERSPECTIVA DO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA, SEUS DESAFIOS E
DESDOBRAMENTO NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO
ORIENTADOR:
CLEDSON NAHUM
AUTOR:
FERNANDO ALMEIDA
RESUMO:
Este texto fará uma abordagem do contexto da
sociedade e seu comportamento diante do
ambiente da produção capitalista e seus reflexos educacionais.
ABSTRACT
: This text will make a contextual approach of society and its behavior
in the capitalist production environment and its educational consequences .
1.INTRODUÇÃO
Este estudo
contextualizará a origem e influência do capitalismo diante das questões
sociais e influencias direcionada ao ambiente educacional. O processo
envolverá um olhar histórico sobre a origem do capitalimo, sua influencia no
trabalho e na educação como referência social e a relação com a investigação do
Poder Judiciário Federal.
1.ORIGEM DO CAPITALISMO
O surgimento do
capitalismo relaciona-se à crise do feudalismo, que deu sinais de esgotamento,
basicamente, do descompasso entre as necessidades crescentes da nobreza feudal
e a estrutura de produção, assentada no trabalho servil. O impacto sobre o
feudalismo foi fulminante, já que o sistema tinha potencialidade mercantil,
isto é, a possibilidade de desenvolvimento do comércio em seus limites.
Senhores foram estimulados a consumir novos produtos e, para tanto, foram
obrigados a aumentar suas rendas, produzindo para o mercado urbano. Precisaram,
então, mudar as relações servis, transformando os servos em homens livres, que
arrendavam as terras com base em contratos. As feiras medievais ganharam novo
dinamismo. Foram perdendo o caráter temporário, estabilizaram-se,
transformaram-se em centros permanentes, as cidades mercantis.
Os burgueses compravam dos senhores feudais os
direitos para trocar suas atividades. Para proteger seus interesses,
organizavam-se em associações, as guildas. Os artesãos se organizaram em
corporações, que defendiam seus membros da concorrência externa e fiscalizavam
a qualidade e o preço dos produtos.
Nas cidades maiores, onde a indústria de seda ou lã
era desenvolvida, os mestres contratavam diaristas que recebiam por jornada:
eram os jornaleiros, antecessores dos modernos assalariados, que se tornariam
numerosos a partir do século XVI. A capacidade de produzir em massa elevou o desejo da
sociedade consumir cada vez mais.
Para entendermos todo o processo que
deu origem ao Capitalismo, pecisamos andar na linha do tempo e reconhecer o
período histórico da Idade Média como o momento embrionário e de deenvolvimento
do sitema capitalista tendo o comércio e posteriormente a atividade industrial
como principal fonte de riqueza com base política econômica e social na
organização da sociedade europeia entre os séculos XV e XVII. Conhecer os
acontecimentos que antecederam a formação do sistema capitalista euas
consequeências estruturais no campo ideológico e cultural, político e econômico
que podem ter engedados o atual sistema capitalista na sociedade europeia no
final do século XV.
Algumas questões surgem nesse contexto
de estudo:
- Será que a forma como o hmem tem se
relacionado com a natureza foi sempre a mesma e com a mesma intensidade ao
londo da história ? com certeza era pouco intensa e o espaço natural foi
modificado. Com certeza o homem já jogava seus efluentes na direção hídrica.
E como é hoje ? Com certeza mais
intensa. Essa relação foi avançando apartis da Idade Moderna na Europa. Um
perído em que a Europa passava por transformações estruturais que atingiam
diretamente ideologias, cultura, política e economia.
Nesse período surgiram a formaçao do
estados Ncionais, implantação do mercatilismo, o iluminismo que provocou
grandes mudanças, a tenuação do Dogmatismo ( poder da Igreja), todos parâmetros
significativos que contribuíram diretamente para a criação do Capitalismo.
A imagem abaixo mostra o fim da
servidão e o surgimento do proletariado. Os trabalhadores recebiam salários por
seus serviços. O surgimento de duas classes : Os burgueses e os assalariados.
Figura 1. trabalhadores com salários e os Burgueses: Fonte Internet
Contextualizando, o período da chegada
dos portugueses à América dá início a expansão comercial de alguns países
europeus. O desenvolvimento do comércio colonial aumentou a escala entre metrópoles da Europa, colonias da
América, Ásia e África, interligados por pacto que sempre beneficiou a Europa.
Essa nova relação comercial, agora
ultramarina e intercontinental passou a estabelecer a primeira Divisão
Internacional do Trabalho. A Europa fornecia produtos acabados aos demais
continentes e a América e Ásia fornecia matéria prima e metais preciosos. A
África além de fornecer matéria prima, fornecia mão de obra escrava para outras
colônias.
A Burguesia acumula capital. O
exclusivismo comercial entre metropóle e colonia, enriquecem os burgueses, como
é ainda atualmente neste século.
2. A SOCIEDADE E O CAPITALIMO
A sociedade é consumista por natureza. O desejo de possuir
este ou aquele produto conduz o processo e o desejo de adquirir o melhor e mais
atual objeto. Mas, o que leva o homem a consumir tudo o que pode? Gastando
grandes quantias de dinheiro ? Mas, não tem o mesmo desejo de, por exemplo
fazer uma doação a um centro de caridade. Quer ter tudo que pode do mundo
material. Um contexto que envolve a sociedade mundial e está enraizada pelo
poder de produzir e transformar todo processo em dinheiro de alta escala.
Podemos citar o mundo da alta produtividade da China e dos países asiáticos que
espalham produtos de baixa qualidade com preços populares e acessível a todos os
escalões da sociedade. Os mais pobres membros de uma classe social possuem, ou
possuirão um objeto de consumo ( telefone celular, televisor de plasma, som,
caixa de som..etc…).
Esse fator comum atenua a essa
extratificação social que estabelece um mesmo padrão de comportamento do ser
humano quando tratamos do uso do celular por exemplo. Qualquer dos atores ,
seja rico ou pobre, quando usam o celular desligam-se do mundo real, um
contexto que consagra como elemento de controle o própria capitalimos, “ selvagem”.
Para Marx o Capitalismo, se configurou plenamente a partir do século XVIII
quando ocorre a Revoluçao Industrial iniciada na Inglaterra e dali se propagou
para outros países. Sua essência era a busca do capital pelo capital da classe
social, burguesia, dominante e a concentração dopoder e controle.Nessa busca,
esse sistema não vê nenhum impedimento polpitico, moral ou ético para
expropriar o trabalhador de todos seus atributos humanos. Marx afirma que no
processo de produção capitalista o homem se aliena tornando mera peça de
engrenagem produtiva. O mesmo não é mais dono de seus instrumentos de trabalho,
o ritmo de produção não é imposto por ele e muito menos o processo produtivo
ouseja a divisao do trabalho. A principal consequência de processo é que o
trabalhador não se reconhece no produto que fez, e assim perde sua identidade
enquanto sujeito.
A sociedade vive a mercê do capitalismo,
que torna o homem somente uma peça do sistema produtivo em qualquer âmbito do
contexto industrial, que utiliza a humanidade como mão de obra barata e
controlada, principalmente nos países de grandes massas. As consequências são
demonstradas, atualmente, pelos danos irreverssíveis ao planeta.
3. CAPITALISMO E EDUCAÇÃO
Todas as profissões são importantes,
porém quem desenvolve a tecnologia desenvolve o controle mundial. Os sistemas
inteligentes de alta velocidade e resolução, domina oi mundo capitalista. O
ambiente propõe o controle de todas as atividades educacionais e influencia
diretamente os currículos e seus conteúdos em todo o mundo. Como sabemos, os
projetos de tecnologia são desenvolvidos nas grandes universidades dos países
desenvolvidos e direcionadas ao mercado produtivo.
O capitalismo controla toda a rede
educacional no mundo, bancando pesquisas e projetos de produtos que resultem em
grande lucros comerciais.
No Brasil, o capitalismo sempre mandou
em todas as variáveis da sociedade civil. Nos anos 60, o golpe militar
instaurou a ditadura militar e por meio da LDB 5.692, toda a educação foi transformada
em ensino técnico, pois todo o país estava expandindo seus núcleos industriais.
Em Manaus, a Zona Franca foi criada pra desenvolver a cidade. Fábricas
foram instaladas, inicialmente em
qualquer parte da cidade e depois no Distrito Industrial de Manaus, no Bairro
do Japiim o que gerou grande expectativa de desenvolvimento e aumento da
qualidade de vida dos habitantes da cidade. Objetivo: produzir pra consumir.
Enriqueceu a muita gente que nada deixaram como legado pra cidade. Ao
contrário, a chegada de muitos outros brasileiros provocou invasões em alta
escala, danos aos igarapés,fauna, flora, ambiente da cidade de alta relevância,
aumento da criminalidade e atenuação consequente do sistema viário, saúde,
segurança. O preço que a socierdade paga pelo poder ilimitado do capitalismo.
Cada obra de grande porte, como as hidrelétricas, provoca grandes impactos
ambientais e o custo benefício é duvidoso. O ambiente escolar, é moldado com o
termo de Educaçao Ambiental e sufocado pela falta de recursos para a ciência
buscar as respostas que são atenuadas plo poder do capitalismo. E atualmente parece não ser mais possível afirmar
simplesmente que se faz “Educação Ambiental”. Dizer que se trabalha com
educação ambiental, apesar do vocábulo conter em si os atributos mínimos cujos
sentidos diferenciadores da Educação (que não é ambiental) são
indiscutivelmente conhecidos, parece não fazer mais plenamente sentido.
O capitalismo, que controla o planeta,
tomou conta do Brasil por meio das grande empreiteras que criaram uma rede de
controle de tudo que foi construido e produzido no país. O alto teor de
superfaturamento foi o fator que desencadeou várias prisões de vários atores
credenciados como grandes empresários.
Uma batalha do capitalismo x
Policia Federal do Brasil. Um registro de alta crise provocado pelo
capitalismo corporativista que retirou todo o poder de investimento das
indústrias provocando alta crise sócio-educacional no Estado.
Figura 2.
Hidrelétrica de Tucuruí
4. CONCLUSÃO
Os registros definem que o controle de
(quase) toda a sociedade mundial é do capitalismo. Os países que se dizem
socialistas, são grande referência de produção em alta escala. A China, A
Russia, Cuba…etc. O contexto educacional, sócio-ambiental e institucional
demonstram. Não importa o preço a pagar, o que importa é o lucro e o controle
da sociedade que consume.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS