quinta-feira, 25 de agosto de 2016

CAPITALISMO SELVAGEM

SOCIEDADE E AMBIENTE NA PERSPECTIVA DO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA, SEUS DESAFIOS E DESDOBRAMENTO NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO

ORIENTADOR: CLEDSON NAHUM
AUTOR: FERNANDO ALMEIDA



RESUMO:
Este texto fará uma abordagem do contexto da sociedade  e seu comportamento diante do ambiente da produção capitalista e seus reflexos educacionais.
ABSTRACT
: This text will make a contextual approach of society and its behavior in the capitalist production environment and its educational consequences .
1.INTRODUÇÃO

Este estudo contextualizará a origem e influência do capitalismo diante das questões sociais e influencias direcionada ao ambiente educacional. O processo envolverá  um olhar histórico sobre  a origem do capitalimo, sua influencia no trabalho e na educação como referência social e a relação com a investigação do Poder Judiciário Federal.

1.ORIGEM DO CAPITALISMO

 O surgimento do capitalismo relaciona-se à crise do feudalismo, que deu sinais de esgotamento, basicamente, do descompasso entre as necessidades crescentes da nobreza feudal e a estrutura de produção, assentada no trabalho servil. O impacto sobre o feudalismo foi fulminante, já que o sistema tinha potencialidade mercantil, isto é, a possibilidade de desenvolvimento do comércio em seus limites. Senhores foram estimulados a consumir novos produtos e, para tanto, foram obrigados a aumentar suas rendas, produzindo para o mercado urbano. Precisaram, então, mudar as relações servis, transformando os servos em homens livres, que arrendavam as terras com base em contratos. As feiras medievais ganharam novo dinamismo. Foram perdendo o caráter temporário, estabilizaram-se, transformaram-se em centros permanentes, as cidades mercantis. 
Os burgueses compravam dos senhores feudais os direitos para trocar suas atividades. Para proteger seus interesses, organizavam-se em associações, as guildas. Os artesãos se organizaram em corporações, que defendiam seus membros da concorrência externa e fiscalizavam a qualidade e o preço dos produtos. 
Nas cidades maiores, onde a indústria de seda ou lã era desenvolvida, os mestres contratavam diaristas que recebiam por jornada: eram os jornaleiros, antecessores dos modernos assalariados, que se tornariam numerosos a partir do século
XVI.  A capacidade de produzir em massa elevou o desejo da sociedade consumir cada vez mais.
Para entendermos todo o processo que deu origem ao Capitalismo, pecisamos andar na linha do tempo e reconhecer o período histórico da Idade Média como o momento embrionário e de deenvolvimento do sitema capitalista tendo o comércio e posteriormente a atividade industrial como principal fonte de riqueza com base política econômica e social na organização da sociedade europeia entre os séculos XV e XVII. Conhecer os acontecimentos que antecederam a formação do sistema capitalista euas consequeências estruturais no campo ideológico e cultural, político e econômico que podem ter engedados o atual sistema capitalista na sociedade europeia no final do século XV.
Algumas questões surgem nesse contexto de estudo:
- Será que a forma como o hmem tem se relacionado com a natureza foi sempre a mesma e com a mesma intensidade ao londo da história ? com certeza era pouco intensa e o espaço natural foi modificado. Com certeza o homem já jogava seus efluentes na direção hídrica.
E como é hoje ? Com certeza mais intensa. Essa relação foi avançando apartis da Idade Moderna na Europa. Um perído em que a Europa passava por transformações estruturais que atingiam diretamente ideologias, cultura, política e economia.
Nesse período surgiram a formaçao do estados Ncionais, implantação do mercatilismo, o iluminismo que provocou grandes mudanças, a tenuação do Dogmatismo ( poder da Igreja), todos parâmetros significativos que contribuíram diretamente para a criação do Capitalismo.


A imagem abaixo mostra o fim da servidão e o surgimento do proletariado. Os trabalhadores recebiam salários por seus serviços. O surgimento de duas classes : Os burgueses e os assalariados.


Figura 1. trabalhadores   com salários e os Burgueses: Fonte Internet

Contextualizando, o período da chegada dos portugueses à América dá início a expansão comercial de alguns países europeus. O desenvolvimento do comércio colonial aumentou a escala  entre metrópoles da Europa, colonias da América, Ásia e África, interligados por pacto que sempre beneficiou a Europa.
Essa nova relação comercial, agora ultramarina e intercontinental passou a estabelecer a primeira Divisão Internacional do Trabalho. A Europa fornecia produtos acabados aos demais continentes e a América e Ásia fornecia matéria prima e metais preciosos. A África além de fornecer matéria prima, fornecia mão de obra escrava para outras colônias.
A Burguesia acumula capital. O exclusivismo comercial entre metropóle e colonia, enriquecem os burgueses, como é ainda atualmente neste século.

2. A SOCIEDADE E O CAPITALIMO

A sociedade é consumista por natureza. O desejo de possuir este ou aquele produto conduz o processo e o desejo de adquirir o melhor e mais atual objeto. Mas, o que leva o homem a consumir tudo o que pode? Gastando grandes quantias de dinheiro ? Mas, não tem o mesmo desejo de, por exemplo fazer uma doação a um centro de caridade. Quer ter tudo que pode do mundo material. Um contexto que envolve a sociedade mundial e está enraizada pelo poder de produzir e transformar todo processo em dinheiro de alta escala. Podemos citar o mundo da alta produtividade da China e dos países asiáticos que espalham produtos de baixa qualidade com preços populares e acessível a todos os escalões da sociedade. Os mais pobres membros de uma classe social possuem, ou possuirão um objeto de consumo ( telefone celular, televisor de plasma, som, caixa de som..etc…).
Esse fator comum atenua a essa extratificação social que estabelece um mesmo padrão de comportamento do ser humano quando tratamos do uso do celular por exemplo. Qualquer dos atores , seja rico ou pobre, quando usam o celular desligam-se do mundo real, um contexto que consagra como elemento de controle o própria capitalimos, “ selvagem”. Para Marx o Capitalismo, se configurou plenamente a partir do século XVIII quando ocorre a Revoluçao Industrial iniciada na Inglaterra e dali se propagou para outros países. Sua essência era a busca do capital pelo capital da classe social, burguesia, dominante e a concentração dopoder e controle.Nessa busca, esse sistema não vê nenhum impedimento polpitico, moral ou ético para expropriar o trabalhador de todos seus atributos humanos. Marx afirma que no processo de produção capitalista o homem se aliena tornando mera peça de engrenagem produtiva. O mesmo não é mais dono de seus instrumentos de trabalho, o ritmo de produção não é imposto por ele e muito menos o processo produtivo ouseja a divisao do trabalho. A principal consequência de processo é que o trabalhador não se reconhece no produto que fez, e assim perde sua identidade enquanto sujeito.
A sociedade vive a mercê do capitalismo, que torna o homem somente uma peça do sistema produtivo em qualquer âmbito do contexto industrial, que utiliza a humanidade como mão de obra barata e controlada, principalmente nos países de grandes massas. As consequências são demonstradas, atualmente, pelos danos irreverssíveis ao planeta.

3. CAPITALISMO E EDUCAÇÃO

Todas as profissões são importantes, porém quem desenvolve a tecnologia desenvolve o controle mundial. Os sistemas inteligentes de alta velocidade e resolução, domina oi mundo capitalista. O ambiente propõe o controle de todas as atividades educacionais e influencia diretamente os currículos e seus conteúdos em todo o mundo. Como sabemos, os projetos de tecnologia são desenvolvidos nas grandes universidades dos países desenvolvidos e direcionadas ao mercado produtivo.
O capitalismo controla toda a rede educacional no mundo, bancando pesquisas e projetos de produtos que resultem em grande lucros comerciais.
No Brasil, o capitalismo sempre mandou em todas as variáveis da sociedade civil. Nos anos 60, o golpe militar instaurou a ditadura militar e por meio da LDB 5.692, toda a educação foi transformada em ensino técnico, pois todo o país estava expandindo seus núcleos industriais. Em Manaus, a Zona Franca foi criada pra desenvolver a cidade. Fábricas foram  instaladas, inicialmente em qualquer parte da cidade e depois no Distrito Industrial de Manaus, no Bairro do Japiim o que gerou grande expectativa de desenvolvimento e aumento da qualidade de vida dos habitantes da cidade. Objetivo: produzir pra consumir. Enriqueceu a muita gente que nada deixaram como legado pra cidade. Ao contrário, a chegada de muitos outros brasileiros provocou invasões em alta escala, danos aos igarapés,fauna, flora, ambiente da cidade de alta relevância, aumento da criminalidade e atenuação consequente do sistema viário, saúde, segurança. O preço que a socierdade paga pelo poder ilimitado do capitalismo. Cada obra de grande porte, como as hidrelétricas, provoca grandes impactos ambientais e o custo benefício é duvidoso. O ambiente escolar, é moldado com o termo de Educaçao Ambiental e sufocado pela falta de recursos para a ciência buscar as respostas que são atenuadas plo poder do capitalismo. E atualmente parece não ser mais possível afirmar simplesmente que se faz “Educação Ambiental”. Dizer que se trabalha com educação ambiental, apesar do vocábulo conter em si os atributos mínimos cujos sentidos diferenciadores da Educação (que não é ambiental) são indiscutivelmente conhecidos, parece não fazer mais plenamente sentido.
O capitalismo, que controla o planeta, tomou conta do Brasil por meio das grande empreiteras que criaram uma rede de controle de tudo que foi construido e produzido no país. O alto teor de superfaturamento foi o fator que desencadeou várias prisões de vários atores credenciados como grandes empresários.   Uma batalha do capitalismo x  Policia Federal do Brasil. Um registro de alta crise provocado pelo capitalismo corporativista que retirou todo o poder de investimento das indústrias provocando alta crise sócio-educacional no Estado.
Figura 2. Hidrelétrica de Tucuruí

4. CONCLUSÃO

Os registros definem que o controle de (quase) toda a sociedade mundial é do capitalismo. Os países que se dizem socialistas, são grande referência de produção em alta escala. A China, A Russia, Cuba…etc. O contexto educacional, sócio-ambiental e institucional demonstram. Não importa o preço a pagar, o que importa é o lucro e o controle da sociedade que consume.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


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