segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

QUANDO MORRE UM POETA NASCE UMA CONSTELAÇÃO NO CÉU



  Quando andava por Copacabana e as pessoas ficavam admiradas de vê-lo e logo falava : " poeta também come"! O poeta, escritor e teatrólogo Ferreira Gullar morreu na manhã desse domingo, dia 4, no Rio de Janeiro. Ele tinha 86 anos e estava internado há 20 dias no hospital Copa D’Or, na capital fluminense. Segundo a Academia Brasileira de Letras (ABL), a causa da morte foi pneumonia. Na ABL, Gullar tornou-se o sétimo ocupante da cadeira de nº 37 em 5 de dezembro de 2014. Foi um dos maiores nomes da poesia brasileira no século 20.
José de Ribamar Ferreira, seu verdadeiro nome, nasceu em São Luís do Maranhão, em 10 de setembro de 1930. De acordo com o site da ABL, no começo Gullar acreditava que todos os poetas já haviam morrido e somente depois se deu conta de que existiam muitos deles em sua própria cidade. Ele descobriu a poesia moderna aos 19 anos, por meio dos poemas de Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira. Ficou escandalizado com o que leu e se aprofundou na leitura de ensaios sobre a nova poesia, a qual rendeu-se logo depois.
Pra ele pra ser poeta tinha que ter " espanto", sem isso não existe poesia!
A cultura brasileira agradece  POETA!